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Tax Free: a explicação anedótica para a corrupção na Autoridade Tributária

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A operação ‘ Tax Free “ investigou o pagamento de ” luvas ” a funcionários da Autoridade Tributária (AT) de forma a que empresas tivessem acesso a informação privilegiada fiscal, bancária e patrimonial de terceiros. Esta operação da Polícia Judiciária levou à detenção de 15 suspeitos pela alegada prática dos crimes de corrupção activa e passiva para acto ilícito, recebimento indevido de vantagem e falsidade informática, sendo que oito são funcionários da AT, quatro são técnicos oficiais de contas e três são empresários.

No seguimento desta investigação o presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos, Paulo Ralha, afirmou que estas situações ” prende-se com os cortes salariais em determinadas profissões como na PJ, na AT e no próprio Ministério Público. É da natureza humana. Está mais do que provado na história humana que aumenta o risco de corrupção”

Mas este senhor saberá o que está a dizer? Qual foi o estudo científico que provou o que afirmou?

A corrupção nada tem nada a ver com grandes ou pequenos salários, senão os pobres seriam todos corruptos e os milionários honestos. E, por acaso, até é ao contrario que as coisas acontecem. A corrupção está no carácter das pessoas. Em todas as profissões, sem excepções, existem mulheres e homens honestos e corruptos.

É para fazerem estas tristes figuras que existem os sindicatos? O presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos, Paulo Ralha, após estas afirmações vergonhosas deveria demitir-se das suas funções e pedir desculpas aos seus colegas em nome da honorabilidade de toda a classe.

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