Vem isto a propósito da actual polémica relacionada com a escolha do novo Procurador Geral da República.
Após seis anos de mandato a Procuradora Joana Marques Vidal divide a opinião publica portuguesa em relação à eficácia do seu trabalho, algo que acontece em quase todos os cargos de comando.
Este cargo não é outorgado por eleição mas sim por escolha do Governo e nomeação pelo PR.
Mal estaria a justiça em Portugal se fosse necessário renovar mandatos de seis anos pelo facto de alguém ser IMPRESCINDÍVEL.
Que pensariam os outros magistrados?
Doze anos é tempo demasiado para se ocupar um cargo tão importante, algo que não acontece com nenhum outro oriundo de eleições.
Estou convicto que a própria Dra. Joana Marques Vidal não pensa na renovação do mandato e não se considera imprescindível.